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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Todos contra o PT - PIG, Quinta Coluna e Burguesia unidos contra o povo

O PT ao longo de 13 anos de governos federais enfrenta um desafio de proporções monumentais, tanto externos quanto internos para se manter como o grande partido da classe trabalhadora. A maior crise já enfrentada por este partido em 36 anos não pode ser ignorada pela direção nacional, como tem sido feita. Enfrentar os adversários do PT é a única saída plausível!

PSDB, a Quinta Coluna e a Burguesia são os grandes adversários do PT em 2016, portanto precisamos limpar a casa.

O PT em 2016 completara 36 anos de fundação oficial, contudo sem muita festa, pois desde a vitória de Dilma em 2014, sobre Aécio Neves vimos a escalada de força e a união desempenhada pela direita no congresso, nas ruas e na grande mídia burguesa. A direita se unificou sob um único palanque de ideais desajustados, mas no entanto muito fortes.

Desde 2015 as manifestações de rua da direita tem feito o governo de Dilma sangrar de forma desatada, e a presidenta ao invés de fazer o devido enfrentamento político e ideológico imaginado propôs o pacto de colaboração de classes, onde os trabalhadores se submetem aos desígnios da classe patronal, que por sua vez premiam os trabalhadores com desemprego, baixos salários, inflação e miséria.

Dilma desarmou no congresso os trabalhadores ao restringir o acesso aos fundos de pensão, ao refazer cálculos de aposentadoria, de não dar os reajustes aos aposentados e principalmente ao sabotar todo o conjunto de políticas sociais construidas ao longo de 8 anos de governo de Lula. Todo este "pacote de maldades" foi orquestrado por Joaquim Levy, que apresentou como saída para a crise econômica global, a sangria das conquistas da classe trabalhadora em prol da colaboração dos patrões, que ao final decidiram não apoiar Dilma e jogaram o país em uma crise de confiança econômica.

De outro lado, com o congresso mais nefasto desde os tempos da ditadura militar, os partidos de direita e centro decidiram destruir o "país por dentro", fazendo com que Dilma se submetesse ao jogo sujo que tanto combateu em seu primeiro governo, elegendo Renan Calheiros e Eduardo Cunha como presidentes do Senado e Câmara, e aglutinando entorno deles toda a classe de partidos burgueses, oportunistas e  nefandos como o PMDB, PPS, PSDB, DEM, Solidariedade, PR, PSDC, PSC e etc., atacando diuturnamente trabalhadores e trabalhadoras nos seus direitos de expressão cultural, racial, sexual e de gênero de forma baixa e vil.

O PT foi incapaz de reagir em ambas as casas a estes ataques e de se desvincular do governo Dilma, misturando os interesses ideológicos daqueles expressos pelo Palácio do Planalto. Muito disso culpa da própria estratégia construída ainda no primeiro governo Lula, em que o PT se transformou em escudo do Governo Federal, assimilando a política de colaboração classista e desarmando seu caráter propositivo e de defensor da classe trabalhadora.

Parte de toda esta política foi construída por políticos petistas de uma "quinta coluna", ou seja, de gente que dentro do próprio PT decidiu abandonar a ideologia (ou mesmo que jamais teve uma) para abraçar os ideais de um partido "omnimbus" ("para todos" em latim), que buscaria agradar a classe média, se aproximar da classe burguesa e promover o crescimento econômico dos trabalhadores, igualando o PT aos partidos de centro e de centro-esquerda observados no continente europeu tais como o Partido Trabalhista Inglês (Labour Party) ou o Partido Social Democrata Alemão (SPD). Contudo, a quinta coluna além de promover o abandono ideológico, como visto nos últimos congressos do PT, ainda buscou se aliar aos antigos inimigos da classe trabalhadora como Paulo Malluf, José Sarney, Fernando Collor, e até aos mais novos inimigos em movimentos esdrúxulos como aproximações com Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Sérgio Cabral Filho, Michel Temer, para alcançar vitórias eleitorais em "governos de coalizão".

A quinta coluna está disseminada em todo o PT, e colabora para o deteriorar rápido do maior partido de esquerda do país, pois estes buscam formar governos de coalizão em detrimento da construção de um partido militante, socialista e operário. Em todos os momentos sabotam companheiros devotados para se manter a frente do partido em busca de mais poder para satisfação de seus egos e gordos salários.

Aliados ao ímpeto da burguesia em derrotar o projeto de esquerda e socialista do PT, associado a grande mídia golpista, sob força de agenda própria, ora coadunante, ora divergente daquela orquestrada pelos partidos regulares de direita, o PIG (Partido da Imprensa Golpista) lança sua munição em horário nobre da TV, Rádio, bem como nos jornais e internet para alienar e convencer a massa da população brasileira sobre a importância de se derrubar Dilma e o PT por meio do impeachment. Estamos a muito tempo perdendo a batalha tanto externa, quanto interna contra os inimigos do povo e do partido.

Portanto, não há alternativa senão limparmos nossa casa primeiro, o PT da laia de traidores, pelegos e oportunistas que predominam nas instâncias diretoras do partido, nos gabinetes e secretarias de governo, para então nos reorganizar para a luta em outras instâncias externas, como nos sindicatos, governos e movimentos que também sofrem dos mesmos problemas internos do PT.

Precisamos enfrentar toda esta gama de problemas, ou a partir de 2016 seremos engolidos e trucidados por todos os inimigos da classe trabalhadora.