BLOGGER DA MILITÂNCIA PETISTA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

DENÚNCIA: CURY INVESTE EM CONSTRUÇÕES DE TREZE SALAS DE REFORÇO INTENSIVO PELA BAGATELA DE CERCA DE 1,25 MILHÃO DE REAIS.

O orçamento destinado para construção de salas de reforço intensivo em treze escolas municipais, em dimensões modestas, é gigantesco e com fortes indícios de superfaturamento e corrupção ativa, onde as necessidades e dilemas da escola pública joseense são esquecidas, afetando a cada dia um setor que sofre com a falta de estrutura, com a baixa qualidade de vida dos funcionários, e demais encarregados pela formação ética e moral de nossa juventude, levando ao descaso com o serviço público e com o atendimento transparente e de qualidade a população de nossa cidade.

Eduardo Cury, prefeito e déspota empoleirado no alto do Paço Municipal da cidade de São José dos Campos, como um tucano que observa a todos de cima de forma imprecisa e defeca sobre os cidadãos seus planos indigestos da agenda neoliberal e que já foi superada a nível nacional, sobre os cidadãos que de forma atarantada não conseguem reagir em meio à inércia de uma classe de vereadores situacionistas da base de apoio do PSDB na cidade, que aderiram aos macabros planos de deterioração do serviço público municipal.

Os vereadores da base de oposição, em especial o companheiro Wagner Balieiro (PT), que informou o gasto publicado no Boletim do Município, na ordem de R$ 94.000,00 (noventa e quatro mil reais) com a construção de cada uma das salas de reforço intensivo, por processo de licitação. Um capital investido que extrapola os limites de um gasto eficiente, como os tucanos do Paço Municipal reivindicam em seus discursos combalidos. Uma obra que por mais onerosa custaria o equivalente a R$ 15.000,00 (quinze mil reais), custa em média seis vezes mais.

Eduardo Cury tem golpeado o setor da educação em São José dos Campos, quase que diariamente com as ameaças de terceirização da Administração de Escolas, Serviços Gerais, Segurança das Unidades Escolares e de cargos subalternos da Secretaria Municipal de Educação, além de prorrogar indevidamente a situação de professores contratados, ao invés da efetivação plena há função, não reajuste de salários de professores, estagiários e demais funcionários.

É sabida a necessidade da edificação destas salas, porém a economia que poderia ser feita na construção destas salas de reforço intensivo, com um planejamento e execução transparentes poderiam ser ressarcidos cerca de 1,025 milhão de reais e reajustar salários de professores de cerca de 500 professores por um ano em cerca de 12%, ou ainda, reequipar salas de informática com 256 computadores novos no valor de R$4.000,00 (quatro mil reais), ou construir uma unidade escolar próxima a excelência dos Centros Educacionais Unificados (CEU), que Marta Suplicy implementou em São Paulo até 2004.

A falta de transparência dos gastos da Prefeitura, sob as gestões tucanas de Eduardo Cury e Emanuel Fernandes, levaram a desfalques imensos em projetos que muitas vezes são de essencial implementação, porém com orçamentos exorbitantes. Deveria haver como na gestão petista de Ângela Guadagnin (1993-1996), a implementação do Orçamento Participativo, onde as populações das comunidades definem a forma de como gastar os recursos em seus bairros e com fiscalização da própria população, com uma maior transparência e responsabilidade.

Na educação joseense, Cury deliberadamente aciona o plano neoliberal na educação, que põem em risco a qualidade de vida de funcionários, que são levados à exaustão para economia de gastos “a qualquer preço”. Um funcionário que tem suas condições de saúde abaladas, não produz com eficiência, e no setor educacional esta situação é refletida com a falta de idéias, técnicas e tempo para planejamento de aulas e materiais de conteúdo interdisciplinar, é refletida na falta de entusiasmo de enfrentar o ambiente escolar e mesmo na falta de apego da classe estudantil com a sua escola e os funcionários que participam direta e indiretamente no processo de construção do caráter moral e ético de nossa juventude, que mais tarde poderá ser decisiva na definição dos rumos de nossa sociedade.

São José dos Campos está entregue uma corja de tucanos que brincam com a vida dos cidadãos irresponsavelmente, e cabe a nós rechaçar a ofensiva da pauta neoliberal de Cury, que pretende tornar a todos nós em seres débeis e condescendentes com sua inépcia na administração municipal. O Tucanato é um perigo iminente a nossa liberdade de consciência e a uma cidade de espaços urbanos democratizados e populares.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

CONLUTAS E CONLUTE NO VALE DO PARAÍBA – SEUS DIAS ESTÃO CONTADOS!

As organizações pelegas e autoritárias que saíram das entranhas do PSTU hoje mostram que a sua “noção” de “sindicalismo de luta” e “movimento estudantil” não passam de lorotas, pois conseguem fracassar cabalmente quando mais o trabalhador e o estudante contam com a direção de seus pelegos sindicalistas e líderes dos movimentos estudantis, jogando as ricas histórias das organizações que representam no fosso. No Vale do Paraíba sua ineficácia está amostra, a CONLUTAS falhou com os trabalhadores da GM e da antiga PHILLIPS e a CONLUTE com os estudantes da UNITAU.

O PSTU mais uma vez da mostras que o seu “partido de luta” está à beira do nocaute, onde as próprias contradições fazem combalir os movimentos que representam sob bandeiras de organizações fantasiosas e sectárias, que impõem a frente das pautas dos movimentos os interesses do PSTU, o mais burguês e enviesado partido brasileiro.

A CONLUTAS do Vale do Paraíba vê seu findar com a próxima eleição do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, onde tem dezenas de motivos para se preocupar com o fracasso nas urnas e o retorno da fortalecida CUT, que ao lado do Governo Lula vem conquistando importantes direitos para os trabalhadores, com um sindicalismo profissionalizado que garantem importantes reajustes aos seus sindicalizados numa política verdadeira de negociação, sem o imediatismo e a afobação que os ignaros sindicalistas da CONLUTAS.

A CONLUTE pior o fez, com a direção de Pablo “Che GueNADA” na UNITAU organizaram a mais vergonhosa passeata que iludiu o movimento estudantil taubateano com propostas desvirtuadas e sem direção, que culminou tão rápido quanto se organizou. Seu peleguismo era tão inconcebível que suas propostas e o movimento se esvaziou por completo, suas cúpulas estão desorganizadas devido a uma atuação de base em que repudiou tal ofensiva contra a classe estudantil construída com o tempo e com muita conscientização política.

Os movimentos de verdadeira base popular hoje se organizam para tomar seus espaços e introduzir uma consciência de base capaz de rechaçar estes atoleimados do movimento estudantil e sindical, organizando verdadeiros espaços de debates das massas.

O objetivo destas organizações é de dividir os movimentos em que estão organizadas, pois não tem de fato, efetivos para conquistar por meio da democracia e planos sérios para liderar processos verdadeiramente revolucionários enquanto ações por isso discursam tão bravamente, pois no cotidiano não conseguem fazê-lo, apenas usurpar os recursos financeiros para sustentação do PSTU e de sua corja na direção dos movimentos.

A hora da CONLUTE e da CONLUTAS estão contadas! Seu peleguismo e sua inércia devem cair por terra nos próximos anos, com o possível advento da Reforma Política nos próximos meses, sua morte é iminente e com ela devem cair por terra suas sectárias e finadas lutas, no Vale do Paraíba.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

QUANDO O RACISMO E A HIPOCRISIA SÃO REVELADOS – ATAQUE DA MÍDIA A EX-MINISTRA MATILDE RIBEIRO

Sabemos o quanto a mídia direitista e sensacionalista é hipócrita, mas atualmente tem despertado os mais instintivos e primitivos sentimentos de ódio e racismo contra a ex-ministra Matilde Ribeiro, da Igualdade Racial, e ataques provenientes de veículos de mídia digital da esquerda sectária, como o tendencioso e presunçoso portal do PSTU, que em mais um surto sectário dispara contra o governo Lula e seus componentes uma ofensiva de comentários enviesados.

A grande mídia preconceituosa já demonstrou por vezes a sua parcialidade, para desacreditar o povo das suas esperanças e inocular a desconfiança e os males do senso-comum, situações mesmo em que colocam toda a sua imagem a perder, como num grande jogo, em que ao invés de apostarem seu capital, arriscam o futuro de toda uma nação para satisfação de um grupo de patrocinadores e de seus próprios egos.

Nesta última semana a ex-ministra Matilde Ribeiro, fora afastada do governo, pois com o uso irregular em uma compra a mídia voltou a fazer o estardalhaço cotidiano sobre o “copo d’água”, para ver se consegue enfim derrubar Lula, e por fim implementar a sua ditadura de informações e de governos corruptores e incompetentes. Porém o que ficou em evidência a forma de como trataram o caso, onde houve a reparação dos danos aos cofres públicos e a continuidade do calvário da mídia à tona, tentando de qualquer forma gravar o semblante da ex-ministra as notícias que chamavam de “corrupção”, sem dúvidas uma atitude discriminatória.

A grande mídia deixa de falar dos que a muito tempo governaram este país e gastavam cerca de três vezes mais no cartão corporativo e privatizaram grandes empresas e entregaram grandes porções de nosso território a uso de empresas multinacionais e o povo jamais soube de um único centavo do que teoricamente foi a leilão para pagar a dívida externa e jamais chegou ao FMI e nem ao bolso dos brasileiros, ou pelo menos de grande parte dos brasileiros.

Não quero ficar sabendo da explicação dos quatrocentos e trinta reais da ex-ministra, que assim como o povo brasileiro tem a dignidade para reconhecer o que fez de errado e já repôs a quantia aos cofres públicos, mas quero saber dos 100 bilhões das privatizações, que hoje totalizariam mais de 150 bilhões, onde estão? Por qual motivo a mídia direitista escondeu tal informação e até hoje não foi buscar os responsáveis? Qual será a participação desta mídia enviesada e corrupta neste que foi o maior assalto aos cofres públicos em todos os tempos?

O esquecimento é a maior arma desta mídia que de tempos em tempos, apontam suas artilharias midiáticas e verbais para o PT e para o Governo Lula, a fim de fazer o maior estrago possível, mesmo que seja sem o menor embasamento, somente para forçar os resultados extremamente positivos que Lula e seu governo vêm conquistando, para baixo.

A mídia de esquerda sectária, como o portal do PSTU, já vem marcando ponto a mais para contar em suas posições ignóbeis, pois sempre que pode critica o Hugo Chávez, o presidente Lula, o PT e etc., e agora ataca sem qualquer motivo até a ex-ministra, como se de alguma forma o partido mais sectário da esquerda brasileira já estivesse dado alguma contribuição para a luta dos afro-descendentes na sociedade brasileira. Pois a única coisa que de fato sabem fazer e com muita eficácia e gritar “Fora Alca, fora FMI”, que é a única base que tem para governo e para coordenar qualquer movimento em que estejam na direção. A hipocrisia dos veículos tanto da direita de caráter fascista quanto da esquerda sectária é algo assombroso, pois suas posições revelam o nível de alienação que pretendem propagar na sociedade com a finalidade de atender a interesses externos e das classes abastadas.

Assim como a ex-ministra Matilde, José Dirceu, Ângela Guadagnin, José Genoíno e todos os membros do partido dos trabalhadores foram colocados na posição de discriminação e de pré-julgamento, onde a mídia tentou ludibriar o povo, em favor de seus interesses. O preconceito com relação aos militantes do PT é antigo, pois este partido e seus militantes não se importam com o que a mídia e seus patrocinadores pensam, mas se preocupam apenas com o que é de fato correto e que não interessa as elites que defendem o que lhes é conveniente.

Matilde Ribeiro é vítima da discriminação de uma mídia que não admite que uma mulher negra possa conduzir ao lado de um governo de esquerda e popular, políticas que incluam a população mais carente e discriminada na sociedade e que ameacem diariamente o lugar dos poderosos e de seus rebentos nos locais mais cobiçados da sociedade. A luta de Matilde transcende quaisquer atitudes impensadas de momento, pois as batalhas que travou desde sua entrada na Secretaria Nacional de Combate ao Racismo no PT, e suas direções na Assessoria dos Direitos da Mulher em Santo André, e no assessoramento ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, para as questões de gênero e de raça.

Matilde antes de tudo merece nossa admiração, pois não é qualquer ministra que coloca no ensino superior um contingente de 40 mil estudantes pela lei de cotas e atende a mais de 1,7 milhão de habitantes que moram em comunidades quilombolas, que antes eram esquecidas pelo poder público e ficavam a mercê das intempéries que assolavam suas regiões.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

2008 – UM ANO DE REFLEXÃO E DE PENSAR A CIDADE.

O ano de 2008, como é sabido, tem especial importância, pois nesta época elegemos os representantes de nossos municípios, porém precisamos colocar nossas consciências em intensa reflexão e pensar que tipo de cidade que queremos. Não adianta elegermos os que mais prometem, ou quem mais pagou para colocar o cartaz em vossas casas, mas eleger candidatos com propostas plausíveis e que de fato não representem meros bairros, mas a cidade.

A cidade é o espaço derivado das lutas de classes num processo histórico que resulta na formação dos espaços sociais urbanos, ou seja, as lutas cotidianas que travamos para instalação de creches, hospitais, postos de saúde, delegacias, espaços de comércio, praças, fábricas e etc., são todas derivadas dos anseios do povo e sua reivindicação junto ao poder público, mesmo que por vezes este poder esteja sob mãos e a mercê de interesses externos, como o exercido pelo capital privado.

O cidadão que deseja o melhor para sua família e para sua comunidade não pode se eximir do pleito eleitoral que virá em outubro deste ano, a eleição dos prefeitos e vereadores em todos os municípios deve ser acompanhado por cada um, deixar de lado as idolatrias por cicrano ou fulano e passar a criticar as ações dos candidatos e cobrar de ações verdadeiramente construtivas.

Os velhos oligarcas, clãs de famílias de dominam as políticas municipais, devem ser depostos, pois são estes que deixam de pautar questões inerentes a qualidade de vida da população, como a qualidade da saúde, educação, saneamento básico, transportes públicos, políticas para juventude, para tratar de colocar chafarizes, renomear ruas com o nome de seus antepassados e promover vários absurdos e aberrações em suas passagens nas câmaras de vereadores e nas prefeituras.

Pensar a cidade é algo conjunto, que não pode ser feito por panfletos ou por grupos de marketing eleitoral, não pode ser descritos em meros manuais, é algo que deve ser decidido junto ao povo, nas reuniões com candidatos aos cargos de vereadores e ao cargo de prefeito. Aqueles que não se dispuserem a estas reuniões ou consultas populares devem ser rechaçados logo de cara, principalmente estes candidatos que se apresentam no rádio, na televisão, porém nunca deu as caras no seu bairro, nem ao menos acompanhou as lutas antes da eleição em sua região, para num momento em que você percorre até o local de votação, haver um enxame de panfletos espalhados ao chão com o nome e o número do infeliz. Hora pensemos um candidato que não tem o comprometimento de acompanhar vossas batalhas e o cotidiano, e empesteiam as ruas da cidade no dia da votação com panfletos, qual será sua atitude quando eleito? Um indivíduo que viola as leis de não fazer campanha no dia da votação, que não tem responsabilidade com o meio ambiente e que impede o seu direito de trafegar a pé por ruas limpas, qual será sua moral?

Pedir pela melhoria e acompanhar os planos de campanha é fundamental para uma escolha correta e que não lhe trará dores de cabeça futura. O candidato perfeito é aquele que sempre está ao nosso lado, mesmo não sendo de fato um representante eleito, mas um indivíduo atuante na sociedade, que faz transformar com suas idéias e seu empenho o lugar em que moramos, sem que para isto receba nada em troca.

Os velhos oligarcas da direita não têm tal sensibilidade, se afastam tão logo do povo quando eleitos, assim como os engenhosos catastrofistas da ultra-esquerda, que sabem apenas bater, criticar, mas não apresentam planos. Os rumos das cidades devem ser tomados por indivíduos que pensem o espaço com o povo e para o povo. Uma cidade livre, de pleno acesso aos cidadãos, com qualidade de vida e com espaços para expressão e delimitação de ações. O ano de 2008 é a hora para decidirmos com os candidatos de ideais populares os rumos que nossos municípios serão guiados para os próximos quatro anos.