BLOGGER DA MILITÂNCIA PETISTA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Ibope: Dilma lidera, abre vantagem e ganha de Serra no 1º e no 2º turnos
Mais uma pesquisa eleitoral mostra a candidata Dilma Rousseff como a preferida do eleitorado.
Contratado pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Ibope divulgou hoje (30) uma pesquisa que aponta Dilma com 39% das intenções de voto, contra 34% do candidato da oposição José Serra. Marina Silva, do PV, tem 7%. Segundo o Ibope, 12% do eleitorado ainda estão indecisos. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais.
Num possível segundo turno entre Dilma e o tucano, ela teria seis pontos de vantagem. A candidata é citada por 46% dos entrevistados, contra 40% do adversário. O Ibope realizou 2.506 entrevistas em 174 municípios de todo o País, entre os dias 26 e 29 de julho
No levantamento anterior do Ibope, Dilma e o candidato tucano estavam empatados com 36%. Marina tinha 8% das citações. A pesquisa também apontava empate entre os dois numa disputa de segundo turno, com 43%.
Na semana passada, o Instituto Vox Populi já havia mostrado a preferência do eleitorado por Dilma. A candidata petista liderava com 41%, contra 33% do adversário. Dilma está à frente nas preferências de acordo com três institutos (Vox Populi, Sensus e Ibope) e empatada em apenas um (Datafolha).
O Ibope também divulgou a avaliação da população sobre o governo Lula. A pesquisa mostra que 77% dos entrevistados consideram a gestão petista ótima ou boa. Outros 18% disseram que o governo é regular. Só 4% consideraram o governo ruim, e 1% não respondeu.
O Ibope realizou 2506 entrevistas em 174 municípios de todo o País entre os dias 26 e 29 de julho
Fontes: PT / Reuters / Estadão / UOL / BBC / AFP / O Globo
30/07/2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Decifrando o Datafolha
A explicação é claríssima.
Dentre os diversos cortes a serem feitos no universo dos entrevistados, um deles é entre os com telefone e os sem telefone.
No caso do Vox Populi, as pesquisas pegam todo o universo de eleitores. No caso do Datafolha, há um filtro: só se aceitam entrevistados que tenham ou telefone fixo ou celular.
Há algumas razões de ordem metodológica por trás dessa diferença.
A pesquisa consiste de duas etapas. Na primeira, os entrevistadores preenchem os questionários com os entrevistados. Na segunda, há um trabalho de checagem em campo, para conferir se o pesquisador trabalhou direito.
No caso Vox Populi, o entrevistador vai até à casa do entrevistado. A checagem é simples. Sorteia-se uma quantidade xis de casas pesquisadas e o fiscal vai até lá, conferir se o entrevistado existe, se as respostas são corretas.
No caso Datafolha, é impossível. Por questão de economia, o Datafolha optou por entrevistar pessoas em pontos de afluxo. Como conferir, então, se o pesquisador entrevistou corretamente, se não inventou entrevistados?
Em geral, um pesquisador consegue fazer bem 20 entrevistas por dia. O Datafolha anunciou ter realizado 10.000 pesquisas em dois dias, 5.000 por dia. Dividido por 20, são 250 entrevistadores. Como conferir a consistência dos questionários? Só se tiver o telefone no questionário.
É por aí que o Datafolha escorrega. O campo telefone é de preenchimento obrigatório. Com isso, fica de fora uma amostragem equivalente a todos os sem-telefone.
Segundo Marcos Coimbra, do universo pesquisado pelo Vox Populi, 30% não têm telefone nem fixo nem celular. Se se fizer um corte dos entrevistados, para o universo dos que têm telefone, os resultados do Datafolha batem com os do Vox Populi – diferença de 1 ponto apenas.
Quando entram os sem-telefone, Dilma dispara e aí aparece a diferença.
É possível que, mesmo telefone sendo de preenchimento obrigatório, o Datafolha inclua os sem-telefones? A resposta tem que vir do Datafolha.
Se não incluir, está explicada a diferença, o que compromete mais uma vez a reputação técnica do Instituto. Se diz que inclui, o caso pode ser mais grave e escapar das diferenças metodológicas.
Blog do Luis Nassif
25/07/2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Crescimento das Centrais Sindicais no Brasil
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Geografia e Estatística), em 1999 os acordos salariais iguais ou acima da inflação foi de 50%, já em 2009, 93%. A produção industrial, de acordo com o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cresceu de 1,9% ao ano (1995-2002) para 2,3% ao ano(2003-2009).
O desemprego caiu de 19% em 2002, para 13% em 2009 e o saldo do número de carteiras assinadas pulou de 796.967 (1995-2002) para 9.373.341 (de 2003 a 2010), de acordo com o Ministério do Trabalho e do Emprego.
Ainda de acordo com o Dieese, o salário mínimo no Brasil cresceu de US$ 82,00 para US$ 290,00 entre maio de 2003 a maio de 2010. Já a inflação, diminuiu de 22,41% ao ano em 1995 para 4,31% em 2009, de acordo com o IBGE.
Isso, sem falar na adoção do piso nacional dos docentes do ensino básico e, na abertura de dezenas de milhares de vagas no serviço público federal, via concurso público, estancando o desmantelamento do Estado brasileiro.
É lógico que a organização sindical e a luta direta dos trabalhadores no Brasil, através de suas entidades de classe, ainda têm muito a fazer e conquistar, mas ninguém pode duvidar que houve grandes e significativos avanços no país nos últimos 8 anos.
Esses dados devem ser considerados para refletirmos melhor nesse período eleitoral que se aproxima e, para compreendermos o quanto é importante a participação das Centrais Sindicais na luta pelo aprofundamento da democracia e pela melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros.
Elisabeth Carlos da Motta: Membro da Executiva da Federação Estadual dos Servidores Municipais do Estado de São Paulo (Fetam/CUT) e servidora pública municipal de São José dos Campos.
Jefferson Damasceno de Souza: professor, historiador e servidor público municipal de São José dos Campos.
História e sindicalismo pelego
Essa função, que é única, fundamental e primordial, sempre justificou a existência dessas entidades de classe, desde meados do século XVIII. Lutar e representar, sempre com autonomia e independência frente aos governos, patrões, partidos políticos e credos religiosos, é obrigação de todo dirigente sindical e um direito inegociável dos trabalhadores, que sustentam financeiramente, suas entidades de classe.
Infelizmente, muitas falsas direções sindicais, abandonaram a luta direta dos trabalhadores, através da mobilização da classe, para transformarem os sindicatos em verdadeiros balcões de negócios, cabides de empregos, extensão de mandatos parlamentares, trampolim para projetos pessoais e politiqueiros, além de espaço para todo tipo de nepotismo e negociatas entre dirigentes, patrões e governos de plantão.
Em troca de benesses, pequenos favores, indolência, tráfego de influência e projeção pessoal, trai-se e abandona-se a luta dos trabalhadores, para se sustentar burocracias que não querem mais trabalhar e cumprir o papel histórico para o qual, foram eleitos.
A luta absurda e unilateral pelo Imposto Sindical e, pela administração de carteiras de planos de saúde e de seguro de vida presenciadas no Brasil, nos últimos anos, ajudam a entender o que está por trás da degeneração de grande parte dos sindicatos e, de algumas Centrais Sindicais. Muitos dirigentes sindicais estão mais de olho nas gordas comissões que trazem essas negociatas do que nas reais necessidades dos seus representados.
Temos vários exemplos de diferentes tipos de sindicatos de luta e de pelegos, aqui mesmo em São José dos Campos e no Estado de São Paulo. Enquanto centrais sindicais como a CUT, sindicatos como os bancários, metalúrgicos, químicos, professores e trabalhadores da Saúde, conquistam aumento real de salários e campanhas salariais vitoriosas, através da mobilização e organização dos trabalhadores, os Servidores Públicos Municipais de São José dos Campos, colecionam derrotas, isolamento político, perda de associados e de influência política regional e municipal. Tudo, porque abandonou as lutas da categoria, preferindo negociar e transformar o sindicato em palco de interesses partidários e pessoais. Além de não assumir suas responsabilidades, tentando fazer das oposições, responsáveis pela sua incompetência, inércia política e falta de direção.
Só para se ter uma idéia, em Arujá e Santa Izabel, que são cidades menores que São José, os servidores públicos municipais, através de greves e paralisações promovidas e dirigidas pelo seu Sindicato, tiveram aumento real de salários entre 10% e 13% em 2010. Já em São José dos Campos, o sindicato que representa os servidores municipais, não mobilizou ninguém para pressionar o governo durante a Campanha Salarial, ficando só falando mal do prefeito e acusando a oposição por erros ocorridos bem no passado. Conclusão: perdeu os trabalhadores e a própria Entidade que é dos servidores. 0% de aumento salarial.
Muitos pretensos dirigentes sindicais esqueceram ou fazem questão de esquecer que só a luta muda e melhora a vida. Que a missão fundamental e que justifica a existência das próprias entidades sindicais é representar os reais anseios e os interesses de seus associados e não, ludibriar trabalhadores, comprar carros, propagar e se esconder através de calúnias e difamações, aumentando o número de familiares e assessores ligados a partidos políticos, contratados ou encastelados nos sindicatos.
Essa prática nefasta, nepotista, coronelista, paternalista e patrimonialista, herdada do período colonial brasileiro, tem que desaparecer, pois do contrário, os sindicatos também perderão sua credibilidade, direção política, representação e respeito político de seus associados.
Jefferson Damasceno de Souza: professor, historiador e servidor público municipal de São José dos Campos.
domingo, 25 de julho de 2010
O que está por trás da ira de Serra?
Atacar o PT já virou rotina, desde o caso de Washington Olivetto até o CANSEI, a mídia e a direita manipularam, e criaram situações constrangedoras, para colocar o PT numa laia equivalente aos seus partidos degenerados. Mas fazê-lo de forma tão infundada é notório que algo incomoda Serra.
Será que a "síndrome do pseudo-vice" o acometeu durante tempo excessivo, a ponto de traçar vínculos imaginários? Ou ainda, a falta de acolhimento de sua campanha pelo PSDB, com todos o quererem fora dos assuntos internos de seus estados para não afugentar o eleitorado? Mas talvez seja a assessoria de Mick Jagger.
Mas a razão que o perturba na realidade é que sua figura política já está consolidada desde 2002, e que não passa da casa dos 40%, enquanto Dilma já começa a passar tranquilamente da casa dos 40% e no segundo turno tanto na "DATASERRA", quanto na Vox Populi, Dilma abre vantagem.
Índio, o vice desdenhado e indicado pelo DEM, tenta reforçar sua imagem quase tão apática, e reaça, quanto a de Serra, é compreensível que faça estes ataques para aparecer na mídia, e quem sabe poder lançar-se em um próximo pleito como figura nacional, e emblemática do moribundo DEM.
A Serra, esta é a última chance, pois Alckmin já está se reorganizando em SP para disputar com Aécio 2014. Vencer esta eleição para Serra é questão de manter viva sua imagem no PSDB, após atritar de forma perigosa com Aécio Neves e Alckmin nos últimos anos. Mas o embate é muito duro, pois têm pela frente uma candidata com poder de retórica semelhante, apoiada por uma partido em ascensão (PT), e que está amparada pelo presidente mais emblemático e carismático da história do Brasil (Lula). Do seu lado um vice desdenhado, um partido decadente (PSDB), e amparado por um dos presidentes mais desastrosos e odiados da história do país (FHC).
Deixem Serra e Índio falar, descarregar sua frustação pelos problemas que enfrenta, pois daqui a seis meses a festa será nossa, e a ira será a sua companhia pelos próximos quatro anos.
A quem o DEM é ligado?
O Democratas, vulgo DEM, é ligado internacionalmente a União Democrata Internacional, uma internacional composta por partidos de direita, conservadores, neofascistas, e de extrema-direita. Acompanhe alguns dos partidos ligados ao DEM:
Partido Republicano (Estados Unidos)
Figuras Notórias: George W. Bush; Ronald Reagan; George H. W. Bush; Richard Nixon.
Ideologia: Direita à Extrema-direita
Principais campanhas lideradas: Guerra Hispano-Americana, I e II Guerras do Golfo; Invasão à Granada; Tentativa de morte de Hugo Chávez.
UDI (Chile)
Figuras Notórias: Juan Antonio Coloma.
Ideologia: Direita
Principais Campanhas lideradas: Aporte ao governo Pinochet
RN (Chile)
Figuras Notórias: Ricardo R. Monreal; Sergio Onofre Jarpa; Andrés Allamand; Sebastian Piñera.
Ideologia: Direita
Principais Campanhas lideradas: Apoio ao governo Pinochet, Campanha pró-Sebastian Piñera
Partido Conservador Colombiano (Colômbia)
Figuras Notórias: Mariano Ospina; Pastrano; Belisário Betancur
Ideologia: Direita à Extrema-Direita
Principais Campanhas lideradas: Aporte ao período "La violencia"; Morte de Gaitan; Quebra do tratado de não-agressão com as FARC; Tratados de construção de bases estadunidenses em seu território; Agressão ao Equador; Tentativa de instabilidade na América do Sul com aporte dos Estados Unidos.
Partido Colorado (Paraguai)
Figuras Notórias: Alfredo Stroessner, Nicanor Frutos.
Ideologia: Extrema-Direita
Principais Campanhas lideradas: Aporte a ditadura de Alfredo Stroessner.
Partido Popular (Espanha)
Figuras Notórias: José Maria Aznar.
Ideologia: Direita à Extrema-Direita
Principais Campanhas lideradas: Fundado por antigos apoiadores de Francisco Franco; Política Anti-terrorismo contra o ETA; Política de privatização espanhola.
Aqui estão alguns dos partido com que o DEM tem enlaces, pior ainda seria citarmos que o próprio DEM teve figuras nefastas como ACM, e ainda têm outras como Bornhausen, e ACM neto. Seria melhor que tivessem com as Farc, pois esta turma descrita acima é muito pior.
SÃO PAULO, UM ESTADO EM CAOS!
Neste período de vinte e sete anos de governos tucanos, onde variaram as nuances do PMDB (Quércia, Fleury, Montoro), até o PSDB propriamente (Covas, Alckmin, Serra), setores como segurança pública, e transporte, que são ditas como marcas mais notórias destes governos, falharam de forma cabal. Os RDDs (Regime Disciplinar Diferenciado), e as FEBEM (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor) atualmente conhecida como FUNDAÇÃO CASA, que agiriam na lógica do “ESTADO POLICIAL“, gerando o controle social da população, levou a um forte efeito colateral, que levou a radicalização e organização de grupos criminosos, que foram potencializados pela situação econômica que os mesmos ainda criaram no início da década de 1990.
Grupos como PCC, e as milícias armadas proliferaram na periferia dos grandes e médios centros urbanos, e chegaram às portas das mansões do Morumbi e do Palácio dos Bandeirantes em 2006. Os filhotes da opressão, enfim oprimiram o Estado, e os mentores do estado policial tiveram de recuar. No transporte o efeito fora o mesmo, venderam estradas vitais ao crescimento do estado, e encareceram a produção, e o deslocamento das pessoas, e hoje se vangloriam por feitos das concessionárias, e pior continuam a financiar obras viárias, com o objetivo de vendê-las a curto prazo, como no caso do RODOANEL, sob preços módicos.
Em outros setores, é incrível como maquiam a situação catastrófica, principalmente na educação, e na saúde. As apostilas são um fracasso notório, informações desencontradas, são inúteis sem material de apoio de qualidade, se tornando meros “cadernos de exercício”. Pior podemos considerar as políticas de “bônus” que nada agregam ao docente em termos financeiros, e são incipientes para que o mesmo busque uma formação adequada para melhorar sua atuação em sala. As provinhas aplicadas pelo estado são restritas a um grupo de docentes, com tempo de permanência variável, onde as regras mudam de forma constante, impossível de se avaliar o profissional de forma adequada. Não levam nestas avaliações as estruturas escolares, e as condições que o profissional, e os alunos estão sujeitos: Salas com acústica inadequada; Pó de giz e mofo presentes na estrutura das salas; Superlotação de salas de aula; Número incipientes de computadores por aluno na Unidade Escolar; Burocracia demasiada para obter materiais e recursos; Assédio Moral de Diretores de Ensino e Diretores Escolares; Falta de Laboratórios e materiais básicos; Falta de livros didáticos de qualidade; Falta de acompanhamento psicológico, e de assistência social a discentes – além do desrespeito a lei nacional do salário-base do professor, que obriga a disposição de 1/3 da carga horária do professor ao planejamento, leva ao caos da educação pública paulista.
Na saúde a falta de hospitais regionais, e ao não conveniar aos programas UPA 24 horas, Brasil Sorridente, e tantos outros levou a degradação da saúde dos habitantes dos pequenos municípios, que a cada vez mais superlotam os hospitais dos grandes centros urbanos. As AMEs que são marcas notórias do governo tucano, realizam apenas os exames, porém não há agilidade para recepcioná-los, e com o tempo não são capazes de mostrar fidedignamente o quadro do paciente. A saúde paulista segue os mesmos preceitos da educação, baixa remuneração, medicamentos em falta, poucos recursos.
Pessoas em São Paulo, têm medo dos seus vizinhos, e se engaiolam em condomínios fechados, em carros blindados, contratam milícias e firmas de segurança, tudo para subverter a lógica do terror que impera há muito tempo neste estado.
O momento é de mudança, eleger deputados petistas, de esquerda, bem como senadores, e o governador se faz necessário. Precisamos colocar SP na ordem do dia do Brasil, fazê-lo crescer distribuir renda, e tratar sua população com respeito e dignidade.
Dilma Presidente!
Mercadante Governador!
Marta e Netinho Senadores!