Mal o PSDB indica um candidato à presidência da república já inicia o processo de depreciação da imagem do Brasil, que Lula e Dilma Rousseff levaram oito anos para refazer, ante ao processo de venda e putrefação da imagem nacional iniciada por Collor, continuada por Itamar, e pulverizada por FHC. José Serra que já rebaixou tanto a disputa política colocando na pauta do dia a questão dos obscurantismo religioso, agora é vítima do monstro que ele mesmo criou, uma simples bolinha de papel, que na base da baixaria simulou uma agressão, e corre o risco (para o BEM do Brasil) de perder a eleição.
Naquela época revistas como a Carta Capital, no início 2010 alertava para o conflito de dossiês por Serra e Aécio, em que um tentava superar com sua capacidade de espionagem o outro. Enquanto o PT caminhava para aprovação da candidatura de Dilma, e o PV acenava Marina como a sua presidenciável, José Serra manipulava o PSDB, e suas lideranças em seu favor.
Quando os processos de candidaturas estavam consolidados, José Serra, em um primeiro momento se vangloriava por manter a dianteira e criticava Dilma não conseguir ir além do apoio de Lula para tentar alcançar um segundo turno.
No segundo momento, em meados de agosto, Dilma já o ultrapassava com alguma folga, prometendo até uma vitória de primeiro turno, então Serra partiu para as agressões a Dilma, enquanto ela disparava na aceitação popular, e dos movimentos sociais, estudantis, e de base.
No final do processo eleitoral de primeiro turno, recorreu ao obscurantismo e as falácias de última hora, assim como fizera Alckmin em 2006. Porém o obscurantismo levou a outro fenômeno, o rebaixamento do programa eleitoral, ou seja, a escolha do candidato à presidente perpassou por temas como "qual a sua opção religiosa?", "é contra ou a favor do aborto?", "a favor ou contra o casamento gay?"
Neste segundo turno, José Serra, colocou esta pauta obscura, bem como sua tropa de assalto para difamar e promover este debate de baixo nível. Porém no último dia 20 de outubro, José Serra foi vítima do próprio feitiço, melhor dizendo, de sua própria campanha de baixarias. Ao tentar fingir que sofrera uma agressão, fora desmascarado pelos telejornais do SBT e da Rede Record. Justamente o José Serra, o candidato da moralidade, e dos valores familiares, mentir... mentiu! Mentiu quanto a questão das privatizações, da manutenção do Bolsa Família e do PROUNI, quanto a valorização do salário mínimo, que não fará a reforma agrária.
Vítima daquilo que plantou, Serra de uma campanha de milhões, foi derrubado por uma bolinha de papel de R$ 0,05, é no mínimo hilariante. O candidato dos milhões, dos patrões, e da elite derrubado por uma bolinha de papel.
Lá fora, jornais como Le Monde (França), Clarín (Argentina), e outros de todo o mundo, que retratam as eleições do Brasil como piada, e José Serra como um paspalhão, e que a Rede Globo referendou a encenação de José Serra.
A oito anos deixamos o título de país da piada pronta, do país sem seriedade, e construímos a imagem de país potência. A oito anos seriados como os "Simpsons", deixavam claro o quanto éramos desdenhados, quando Bill Clinton achava que nossa capital era Buenos Aires, e o FMI não via diferenças entre Bolívia, Argentina, e Brasil. Hoje South Park coloca Lula como líder de uma potência, Obama, e Bush, veem o Brasil como potência e sabem onde fica Brasília, e o FMI fica de joelhos ante a presença da potência sul-americana.
O PSDB que nos envergonhou tanto por oito anos, agora só por colocar em presidenciável já consegue rebaixar o processo eleitoral, e despolitizar a população.
Fora PSDB! Fora José Serra! Por um país independente quero Dilma Presidente! Vote 13!
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