O Jornal OVALE, lançou como matéria sobre a greve do Sindicato dos Metalúrgicos, agora sob um ponto de vista inusitado... os trabalhadores versus sua Direção! Algo realmente inusitado mesmo, pois a CONLUTAS/CSP, que sempre fora conhecida pela sua radicalidade, hoje é colocada contra a parede por atitudes estranha, para dizer o mínimo. Vamos entender a questão.
A matéria retrata que o sindicato tem sido intransigente, quanto às reivindicações da base, que aceitou os 10% de reajuste, mais antecipação da data-base, contudo o sindicato não tem escutado sua base, negociando ao seu bel-prazer.
O Sindicato dos Metalúrgicos, apesar de se reivindicar à vanguarda do movimento sindical, e dos ideais democráticos, a muito tempo vacila gravemente em suas posições. Em 2008, vacilou tão gravemente que pediu a Lula para que abrisse negociações com a GM, uma vez que admitiram sua fragilidade, mesmo após tantos anos dizer o quanto Lula e o PT eram "burgueses", e opressores da classe trabalhadora. Agora fazem o mesmo novamente, chamam o Ministro Carlos Lupi, para que o Governo Federal interceda por eles, para mais adiante chamarem o próprio Governo Federal de "colaboracionista", e "inimigo dos trabalhadores".
A mesma Central Sindical que prega e pressiona a saída de aposentados das empresas (mais contudente inclusive que as próprias empresas que os empregam), que é intransigente com sua base, que implora ao PT e a seu governo para negociar quando se mostram incapazes. Porém sabemos quem dirige este sindicato, e quais os interesses desta "classe" dirigente.
O PSTU que manipula desavergonhadamente a direção deste e de outros sindicatos, chupinhando a força dos mesmos conforme seus interesses. O Sindicato dos Metalúrgicos, a muito tempo vem cambaleando, bem como sua direção, que se tornou refém do próprio modus operandi, onde para manter o status vale adotar as estratégias mais espúrias, e denegrir companheiros de lutas históricos da classe trabalhadora. O PSTU sobrevive da anarquia que eles mesmos criam, mas será que serão capazes de sobreviver a anarquia que escapa hoje ao seus controle?
Sua base hoje exige anarquia, enquanto suas lideranças estão acomodadas nas direções sindicais e do próprio PSTU, querem a mantedoria da ordem burguesa, e o seu lugar ao sol do mundo capitalista. Figuras como Mancha, Renatão, Toninho Ferreira, subsistem do seu passado combativo, e dos capitais gerados pelos grandes sindicatos, e do capital que advêm dos movimentos sociais, e do próprio poder público que lhes envia somas de dinheiro para sustentar um partido que não se propõem a crescer e disputar os rumos políticos do país.
Até quando pelegarás CONLUTAS/CSP - PSTU? Até quando baterá pela frente, e afagará por de trás das vistas? Uma central sindical duas caras, para um partido duas caras!
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