BLOGGER DA MILITÂNCIA PETISTA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Além das violações de diretrizes do DN teremos violações de ética na Campanha?

Como bem sabemos, de acordo com o artigo 141 do Estatuto do Partido dos Trabalhadores "Não poderá se apresentar como pré-candidato ou pré-candidata, o parlamentar que já tiver sido eleito para três mandatos consecutivos na mesma Casa Legislativa (...)", caso de pelo menos dois vereadores do partido Wagner Balieiro (3 mandatos), e de Amélia Naomi (7 mandatos) estão nesta situação. Haverá renovação, ou atropelarão o Estatuto do PT em nome de seus interesses?

Cumprir ou rasgar, eis a questão!

Seria mais do que normal, após o atraso na convocatória das reuniões para divulgação e apreciação de nomes para a chapa de vereadores vermos novamente as mesmas figuras concorrendo, sem a devida discussão política destes nomes, quanto aos seus aspectos ideológicos ou militantes, mas este ano teremos uma novidade, para qual ninguém tem se atentado... este será um ano sem Wagner Balieiro e Amélia na chapa de vereadores, ou pelo menos deveria ser.

Se cumprido de fato o Estatuto do PT, em seu artigo 141, estes pré-candidatos, que possuem três ou mais mandatos deveriam ser sumariamente excluídos da chapa de vereadores:

Artigo 141 - Não poderá se apresentar como pré-candidato ou pré-candidata, o parlamentar que já tiver sido eleito para três mandatos consecutivos na mesma Casa Legislativa (...)

Não entrarei no mérito ideológico, já que destes, como bem sabem não tenho acordo ideológico, programático, ou tático, pois considero-os como parte de um campo de centro e centro-direita do PT, considerarei apenas a questão rasa dos votos e representação política.

Mas de fato, o PT irá excluí-los desta eleição? Primeiro caso, Wagner Balieiro, com três mandatos e mais votado vereador da Câmara de Vereadores em 2012 de toda a cidade, sendo uma das figuras mais bem avaliadas dentre os eleitores da cidade. No segundo caso, Amélia Naomi, com sete mandatos desde 1989, sendo figura marcada pela luta junto aos movimentos de mulheres, e até sindical.

O PT necessita repensar sua tática, uma vez que é fundamental cumprir o Estatuto, dando espaço para novas candidaturas, e que sejam cumpridas as cotas estabelecidas para negros, mulheres, jovens e minorias no partido. Mais do que isto é preciso abrir o PT para aqueles que querem construir o partido de forma sincera, de esquerda e socialista.

Caso o partido opte por rasgar o Estatuto do PT, e apoiar Wagner e Amélia, novamente jogará uma cortina de fumaça sobre as esperanças de renovação do partido, e destituirá o PT da construção de novos e vigorosos quadros políticos. As lideranças do partido (ainda que não creia), tem o dever moral de garantir o cumprimento deste Estatuto.

Fiquemos atentos!

Bruno Emidio - Militante do PT

domingo, 22 de maio de 2016

Alguém aqui não deve gostar do Fora Temer! - Com a palavra... Amélia!

Algumas imagens revelam as verdadeiras intenções de nossas lideranças... creio que a imagem abaixo faça uma importante referência ao contexto atual. Como podemos confiar em quem fez campanha por aqueles que deram um golpe na democracia? Como confiar em lideranças que traíram as bases dos trabalhadores?

 
Quem apoiou Temer e fez campanha pelo candidato do PMDB tem moral para falar em golpe e defesa dos trabalhadores?

Este ano votará em candidatos que apoiaram os apoiadores do golpe? É uma posição que todos nós devemos balizar e repensar. Legendas como o PSDB, DEM, PPS, PTB, PSC, PSDC, PTC, PMDB, dentre tantas outras devem ser descartadas do pensamento da classe trabalhadora, mas devemos também repensar sobre certas figuras presentes dentro da própria esquerda.

Não somente o PSB e PDT que tiveram quadros que traíram a classe dos trabalhadores, mas do próprio PT. Para aqueles que ainda não entenderam basta olhar as imagens acima, a traição de classe começou antes mesmo da votação do golpe.

Quem apoiou candidato do PMDB que hoje vota contra professores e servidores estaduais dentro do PT? Amélia, Wagner Balieiro (ele mesmo vítima da mesma estratégia por Carlinhos em 2010, lembram?), mas uma série de outros "militantes" que em breve sairão ás ruas como candidatos fizeram este desserviço em 2014. Como confiar?

Quem apoiou o PMDB, pediu votos para Itamar Coppio, e usou a imagem de Temer, não merece nosso voto! Pensem vocês também a respeito... Não à Amélia, Wagner Balieiro e a Carlinhos de Almeida! Votemos em candidatos comprometidos com a esquerda!

Bruno Emidio - Militante Petista

Não aprendemos novamente - Rumo a capitulação antecipada das eleições em SJC

Em reunião na última quarta-feira, dia 18 de maio de 2016 foram possíveis observarmos várias tendências sobre qual será a postura do diretório nacional sobre a política de alianças e as atitudes que o partido tomará para restabelecer a ordem democrático. Ainda que falte coerência em alguns pontos, o documento é um marco no sentido de reconhecer a falência da direção partidária na organização da luta em prol dos trabalhadores, e nortear as tarefas necessárias sob uma linha ideológica plausível, contudo nossas lideranças políticas de São José dos Campos (pelo menos as poucas do diretório que se fizeram representadas), apresentaram uma linha divergente, que ainda vacila em seguir o mínimo pedido pelo documento, acenando que continuaram a repetir o rol de alianças fracassadas.

Quem será o próximo pelego a ser chamado de aliado? Quem apoiou estas alianças, não tem moral para modificar e revolucionar a política espúria!

O Partido dos Trabalhadores, em reunião do Diretório Nacional, do dia 17 de maio de 2016 fez uma constatação há muito tempo alertada pelas alas de esquerda do partido, e somente assimiladas após o Golpe do Congresso, impetrado por burgueses, traidores, lesa-pátrias, e bandidos de diversas ordens, antes chamados de "aliados", e que hoje atuaram em favor da derrocada do processo democrático.

A orientação foi clara, "nenhuma aliança com os partidos golpistas", e ainda a busca pelo "realinhamento das bandeiras de luta" e "com os movimentos sociais", admitindo erros flagrantes no distanciamento com as bases e na aproximação com grupos de centro e de direita no congresso.

Durante a ascensão de grupos políticos como a CNB (Construindo um Novo Brasil), Novos Rumos, PTLM (Partido dos Trabalhadores de Lutas e Massas), entre outros que compunham o campo de centro-esquerda do partido (hoje deslocados para o centro e até centro-direita) priorizaram a composição política legislativa para dar suporte ao executivo, ao invés de apoiar e desenvolver quadros à esquerda dentro do PT. Em São José, muitos quadros foram rifados, queimadas e desconstruídos em favor dos quadros presentes fora do PT, ou em favor das mesmas lideranças velhacas, desenraizadas e enfraquecidas ideologicamente que ainda estão no controle do partido, e que são destes grupos enunciados acima.

Em São José dos Campos a situação não é tão diferente, pois muitos foram os oportunistas tratados como "aliados", onde alianças foram construídas, e que mais tarde foram traídas, seja com o PT na oposição, ou com o PT no governo. A lista é grande, desde Miranda Ueb e Dulce Rita que já foram filiados ao PT, passando até por Itamar Coppio, Renata Paiva, Jorley Amaral e mais recentemente Shakespeare Carvalho, que nunca compuseram um projeto político esquerda e democrático.

Estas lideranças fracas durante estes anos de gestão do partido ainda tem construído ao seu redor um conjunto de quadros tão degenerados e pueris quanto eles mesmos, formando assessorias anãs que não questionam ou sugerem pautas aos seus vereadores, secretários ou prefeito, mas atuam como cães raivosos ladrando sem razão contra a militância e lambendo as botas dos "aliados" e de seus "donos". Quando a situação se complica ainda podem contar com os "puxa-sacos" de plantão, que tentam blindar a todo instante suas lideranças, as vezes inclusive de grupos não pertencentes aos seus no PT, mas que se beneficiam nestes momentos da "simpatia" de vereadores neste momento eleitoral, que usam de seus membros para conseguir maior consciente eleitoral para garantir sua cadeira na Câmara de São José dos Campos.

Na última reunião estava claro que mesmo abalada com as posições tomadas pela própria Direção Nacional, que se refletia absolutamente como um espelho da história política dos últimos anos do próprio Diretório Municipal do PT de São José dos Campos, que nada iria ser mudado. Carlinhos se empoleirou como o senhor do PT da cidade, blindado e sem questionamentos.

Como confiar em uma direção para seguir as diretrizes do Diretório Nacional, se as próprias lideranças fizeram campanha no último pleito em favor das colunas golpistas, e em todos os pleitos dão aval para construção de chapas com traidores e oportunistas? Fora o fato de que em toda a eleição decidem por favorecer pseudo-militantes, que jamais passaram em frente ao diretório, ou participaram de qualquer reunião, mas são capazes de financiar as campanhas majoritárias, ou ainda de trazer setores que historicamente não compõem nossas bases de atuação, se mantendo ao lado do PT por interesses táticos.

A nós militantes petistas, como bem dissera um grande amigo, militante histórico do PT de nossa cidade, cabe o papel de "militontos" diante de mais um assalto ideológico feito pelos asseclas de Carlinhos de Almeida que mais uma vez pensam qual será o oportunista da vez que deverá ser chamado de "aliado", e outros tantos pseudo-militantes que integraram formalmente a chapa do PT. Quem será a bola da vez? Macedo Bastos, que muitas vezes nos insultara? Ou ainda Santos Neves? Miranda Ueb? Renata Paiva (Mais uma vez)? Jorley Amaral? Quando será que terão espaços para os militantes do partido de verdade?

Antes da eleição começar parece decidida... a militância do PT passará mais quatro anos sem um governo petista (de fato), sem representantes que tenham uma linha de luta coerente, enquanto pesar a posição de aliança com golpistas de partidos como PP, PMDB, PV, PSB, PPS, PR, PTC, PSC, PRP, PRB e todas outras siglas de aluguel que se vendem por posições no Paço Municipal, e vagas com votos de petistas rumo à Câmara Municipal.

Enquanto não aprendemos de forma dura os efeitos do golpe e nos deixar ser conduzidos por esta classe de pelegos seremos observadores da capitulação do PT diante da traição de classe promovida por Carlinhos e seu grupo.

Bruno Emídio - Militante Petista.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Todos contra o PT - PIG, Quinta Coluna e Burguesia unidos contra o povo

O PT ao longo de 13 anos de governos federais enfrenta um desafio de proporções monumentais, tanto externos quanto internos para se manter como o grande partido da classe trabalhadora. A maior crise já enfrentada por este partido em 36 anos não pode ser ignorada pela direção nacional, como tem sido feita. Enfrentar os adversários do PT é a única saída plausível!

PSDB, a Quinta Coluna e a Burguesia são os grandes adversários do PT em 2016, portanto precisamos limpar a casa.

O PT em 2016 completara 36 anos de fundação oficial, contudo sem muita festa, pois desde a vitória de Dilma em 2014, sobre Aécio Neves vimos a escalada de força e a união desempenhada pela direita no congresso, nas ruas e na grande mídia burguesa. A direita se unificou sob um único palanque de ideais desajustados, mas no entanto muito fortes.

Desde 2015 as manifestações de rua da direita tem feito o governo de Dilma sangrar de forma desatada, e a presidenta ao invés de fazer o devido enfrentamento político e ideológico imaginado propôs o pacto de colaboração de classes, onde os trabalhadores se submetem aos desígnios da classe patronal, que por sua vez premiam os trabalhadores com desemprego, baixos salários, inflação e miséria.

Dilma desarmou no congresso os trabalhadores ao restringir o acesso aos fundos de pensão, ao refazer cálculos de aposentadoria, de não dar os reajustes aos aposentados e principalmente ao sabotar todo o conjunto de políticas sociais construidas ao longo de 8 anos de governo de Lula. Todo este "pacote de maldades" foi orquestrado por Joaquim Levy, que apresentou como saída para a crise econômica global, a sangria das conquistas da classe trabalhadora em prol da colaboração dos patrões, que ao final decidiram não apoiar Dilma e jogaram o país em uma crise de confiança econômica.

De outro lado, com o congresso mais nefasto desde os tempos da ditadura militar, os partidos de direita e centro decidiram destruir o "país por dentro", fazendo com que Dilma se submetesse ao jogo sujo que tanto combateu em seu primeiro governo, elegendo Renan Calheiros e Eduardo Cunha como presidentes do Senado e Câmara, e aglutinando entorno deles toda a classe de partidos burgueses, oportunistas e  nefandos como o PMDB, PPS, PSDB, DEM, Solidariedade, PR, PSDC, PSC e etc., atacando diuturnamente trabalhadores e trabalhadoras nos seus direitos de expressão cultural, racial, sexual e de gênero de forma baixa e vil.

O PT foi incapaz de reagir em ambas as casas a estes ataques e de se desvincular do governo Dilma, misturando os interesses ideológicos daqueles expressos pelo Palácio do Planalto. Muito disso culpa da própria estratégia construída ainda no primeiro governo Lula, em que o PT se transformou em escudo do Governo Federal, assimilando a política de colaboração classista e desarmando seu caráter propositivo e de defensor da classe trabalhadora.

Parte de toda esta política foi construída por políticos petistas de uma "quinta coluna", ou seja, de gente que dentro do próprio PT decidiu abandonar a ideologia (ou mesmo que jamais teve uma) para abraçar os ideais de um partido "omnimbus" ("para todos" em latim), que buscaria agradar a classe média, se aproximar da classe burguesa e promover o crescimento econômico dos trabalhadores, igualando o PT aos partidos de centro e de centro-esquerda observados no continente europeu tais como o Partido Trabalhista Inglês (Labour Party) ou o Partido Social Democrata Alemão (SPD). Contudo, a quinta coluna além de promover o abandono ideológico, como visto nos últimos congressos do PT, ainda buscou se aliar aos antigos inimigos da classe trabalhadora como Paulo Malluf, José Sarney, Fernando Collor, e até aos mais novos inimigos em movimentos esdrúxulos como aproximações com Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Sérgio Cabral Filho, Michel Temer, para alcançar vitórias eleitorais em "governos de coalizão".

A quinta coluna está disseminada em todo o PT, e colabora para o deteriorar rápido do maior partido de esquerda do país, pois estes buscam formar governos de coalizão em detrimento da construção de um partido militante, socialista e operário. Em todos os momentos sabotam companheiros devotados para se manter a frente do partido em busca de mais poder para satisfação de seus egos e gordos salários.

Aliados ao ímpeto da burguesia em derrotar o projeto de esquerda e socialista do PT, associado a grande mídia golpista, sob força de agenda própria, ora coadunante, ora divergente daquela orquestrada pelos partidos regulares de direita, o PIG (Partido da Imprensa Golpista) lança sua munição em horário nobre da TV, Rádio, bem como nos jornais e internet para alienar e convencer a massa da população brasileira sobre a importância de se derrubar Dilma e o PT por meio do impeachment. Estamos a muito tempo perdendo a batalha tanto externa, quanto interna contra os inimigos do povo e do partido.

Portanto, não há alternativa senão limparmos nossa casa primeiro, o PT da laia de traidores, pelegos e oportunistas que predominam nas instâncias diretoras do partido, nos gabinetes e secretarias de governo, para então nos reorganizar para a luta em outras instâncias externas, como nos sindicatos, governos e movimentos que também sofrem dos mesmos problemas internos do PT.

Precisamos enfrentar toda esta gama de problemas, ou a partir de 2016 seremos engolidos e trucidados por todos os inimigos da classe trabalhadora.