São José dos Campos nos últimos doze anos de gestão do PSDB, a cidade vive as perversidades sistêmicas do pós-capitalismo e da neoliberalização econômica de formas muito intensas, onde os espaços tornaram-se mercadorias caras para classes abastadas e privilegiadas, expulsando a população da vivência do cotidiano da cidade para as periferias da cidade. Necessitamos de uma nova alternativa para a cidade retomar os aspectos da cidadania e do verdadeiro desenvolvimento econômico!
Desde a saída de Ângela Guadagnin (PT-SP) da gestão de São José dos Campos para a entrada de Emanuel Fernandes (PSDB-SP), a cidade modificou-se radicalmente, o PIB cresceu em torno de 3 vezes, a cidade cresceu em cerca de 12%, mas a cidade regrediu as mesmas mazelas que antes assolavam a população do município antes de 1992, o descaso com a população e os bairros populares, a saída das grandes indústrias e dos empregos da cidade, a truculência com que tratam a funcionários da saúde, da educação e dos serviços públicos em geral, agora também com o seu herdeiro político Eduardo Cury (PSDB-SP).
O Plano Diretor de 1996, concebido por Ângela com aparatos extremamente inovadores antes da concepção do Estatuto das Cidades, como as reuniões populares para discussão, o orçamento participativo. Com Emanuel e Cury estas diretrizes foram demasiadamente desrespeitadas e seguindo um plano neoliberal de especulação dos espaços urbanos e elitização das políticas públicas, com o desfecho final no último Plano Diretor de 2007, onde observamos total descaso com a questão popular e a priorização com as questões econômicas do mercado imobiliário.
A cidade hoje atônita observa o avanço dos planos privatizantes que ameaçam a qualidade dos serviços públicos e pouco retorno ao próprio município, além da intimidação a todo custo da questão ambiental com a conclusão da Via-Norte, que está sendo levantada como o estandarte de Eduardo Cury, por conta de não concluir uma única obra de peso em sua passagem pela prefeitura, mas sob a tutela da intolerância com diversos munícipes do Miguel Eras I e II e de passar sobre as licenças ambientais devastadoramente.
O Cury também se mostra truculento quanto à questão do Pinheirinho, comandado pela pelegada do PSTU, que os usa de forma indiscriminada como massas de manobra e não elaboram planos de regularização, como os utilizados nos bairros do Galo Branco e do Porangaba, por militantes do PT o fizeram a alguns anos.
Uma gestão sem escrúpulos, sem meios termos, sustentada por uma bancada inerte, que aprova suas débeis resoluções sem pestanejar, tudo para se candidatar como o próximo vice-prefeito e ganhar as “bênçãos” de Emanuel Fernandes. Apenas três vereadores se opõem as resoluções insanas e incoerentes de Cury, portanto, já é hora de eleger uma bancada renovada com ideais de luta real pelos trabalhadores. O Partido dos Trabalhadores mostra-se como alternativa novamente, sem o sectarismo e a exacerbação da pelegada do PSTU, e sem a elitização e a truculência do PSDB.
Uma nova alternativa só pode ser alcançada com mobilização social e somente o PT é de fato capaz de fazer, junte-se a nós nessa grande corrente!
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