Todos os companheiros do Partido dos Trabalhadores, sejam pertencentes a quaisquer correntes e tendências ideológicas, reconhecem majoritariamente que Ângela Guadagnin fora vítima da perseguição política no auge da “crise do mensalão”, por uma mídia golpista, extremamente mais voraz e vil que a repressão da própria ditadura militar brasileira. Um sentimento que é comum hoje a toda a militância apaixonada pelo PT e que hoje se vê enclausurada pelo senso-comum e pela discriminação propagada pela mídia elitizada.
O ano de 2005 foi um ano de crise, menos institucional que emocional a toda militância do PT, onde dias difíceis nos aguardavam, com a perseguição política de toda a cúpula do nosso inestimável partido que ainda se recuperava do desgaste sofrido do expurgo de políticos que não mais abarcavam ideais do partido e de sua militância, mas para ostentar seu ego e aparecer na “telinha”, para se lançar em lugar de Lula e de outros companheiros na campanha de 2006.
Esse doloroso processo marcou definitivamente o maior partido de esquerda das Américas, mostrando que mesmo sendo o maior partido da bancada da câmara dos deputados e uma imponente bancada no senado, ainda não tinha sob suas mãos o controle dos órgãos de coordenação de fato do país, onde a direita tramava sob tutela de um poder que ainda era pertencente a esta classe política.
Os tucanos, os velhos coronéis, os grandes oligarcas remanescentes do militarismo irritados com a condução da política econômica demasiadamente prejudicial à mantedoria dos altos lucros e a exploração da massa trabalhadora, atacaram o PT como puderam, relacionando fatos incoerentes e líderes petistas sem apresentar provas, sob o aval da mídia que sonhara com a destruição do PT e de Lula. O caso de Ângela foi claramente, mais um dos artifícios utilizados para condenação de quem ousasse atravessar na frente dos interesses “globais” e direitistas.
Tentou de todas as formas massacrar seu passado político, obtendo sucesso ao retirá-la do páreo político regional, para entrar o tucano Emanuel Fernandes, que levou o desequilíbrio social ao município em troca do desenfreado crescimento econômico que não conseguiu levar ao desenvolvimento econômico.
A situação vivida por Ângela Guadagnin é comum a todos os militantes petistas que observaram uma condenação sem direito de defesa do seu partido. Militantes que ficaram ressentidos em sair às ruas para protestar, ante a criminalização do PT promovida pela mídia. Aos que ousaram sair com a camisa do PT, quantas vezes nos olharam atravessados, ou ainda, ouvir pessoas nos chamando de “ladrão”, ou de “mensalão”.
Sabemos o que Ângela sentiu, pois fora o mesmo que muitos militantes escutaram nas ruas, já é hora de deixar para trás tais crucificações midiáticas e retornemos às bases de nosso partido para buscar a força. O sonho não acabou, o PT mostrou-se resistente a crise midiática, mas é necessário que retornemos às bases sociais para consolidar e impulsionar o PT com as experiências dolorosas passadas nestes últimos anos.
2 comentários:
Eu concordo com tudo que vc escreveu Bruno.Foi uma canalhice o que fizeram com a Ângela e com outros políticos do PT,enfim,com o partido em geral.Mas,vamos continuar lutando e vamos realizar o nosso sonho de melhorar nosso país e dar boas condições de vida a todo o nosso povo.
Sou PT muito antes de poder votar. Votei no Lula sempre que pude. Visto a camisa 13 em todas as eleições. Agora defender essa Mulher e a "Dança da Pizza" é quase ser de direita.
Defender os bandidos e os que corroboram com a corrupção é a atitude de FHC no seus 8 anos de desgraçado governo. E LULA MUDOU EXATAMENTE ISSO!! VOU DEFENDER A ANGELA COM A MESMA FORÇA DAS SAUDADES QUE TENHO DOS ENGAVETAMENTOS DE FHC: NENHUMAAAAAAA!!
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