BLOGGER DA MILITÂNCIA PETISTA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

ESTE BLOG NÃO TEM QUALQUER VÍNCULO AO DIRETÓRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. É EXCLUSIVAMENTE ORGANIZADO POR MILITANTES PETISTAS DO MUNICÍPIO ANTES REFERIDO.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Escolas Públicas Municipais de São José dos Campos - Espaço de Conhecimento ou Manicômio Social?

As escolas que reconhecidamente são um importante espaço de interação social e de fomento a cultura do conhecimento, e que podemos destacar que são um importante instrumento de transformação social e econômica, em São José dos Campos são encaradas como instituições de conhecimento tecnicista, sendo alunos e professores tratados como participantes involuntários do processo educacional, baseado nos ditâmes da Secretaria Municipal de Educação e dos princípios da sociedade neoliberal. Chega desta zorra!!! Pela valorização dos alunos, professores e demais profissionais da área de educação.

A escola sob a perspectiva do petista Paulo Freire, reconhecidamente um dos maiores educadores do país, “não são paredes, alunos, bibliotecas ou professores; a escola é o conjunto de relações sociais humanas”, ou seja, a escola em sua essência é um espaço privilegiado onde professor e aluno contribuem com seus conhecimentos de caráter teórico e empírico para construção de saberes, algo que vai muito além das conceituações de espaços físicos, mas são espaços de interação social, bem diferente vemos o tratamento dado pelos "iluminados" tucanos, que pregaram sob tutela do ex-ministro da educação Paulo Renato, um modelo vil de educação que tinha por objetivo cumprir a risca os pedidos da UNESCO, e de forma superficial, ou seja, sem garantir a qualidade da educação.

A gestão tucana, fez com que a escola fosse substituída por um "manicômio social", onde professores deixam de exercer o papel fundamental de mediação do conhecimento, para adotar uma postura "policialesca", os estagiários são impossibilitados de apoiar pedagogicamente professores e alunos nas atividades cotidianas, para exercer funções inerentes a limpeza dos espaços, a policiamento e escolta de alunos, substituir professores, e mesmo a preparar aulas sem o objetivo de agregar conhecimento, ficando por vezes muito além da carga horária, enquanto aos alunos cabe o papel da inquietação em meio ao caos, a balbúrdia, a revolta, e a explosividade, comuns a idade, é intensificada em meio a falta de alternativas que o poder público resguarda a população.

O Manicômio social que está imersa a educação pública perpassa prioritariamente pela política aberta de desvalorização dos profissionais da educação, de repressão a classe estudantil, de desestímulo a participação popular em relação a comunidade de pais e amigos da escola, e principalmente pela ampla política de entrega do patrimônio público e retaliação ao funcionalismo público, com a terceirização de serviços e a colocação da ordem idealizada pelas empresas prioritariamente perante o anseio da qualidade da educação reivindicada por amplos setores da sociedade.

Professores diariamente as conseqüências de trabalho neste ambiente, em que por vezes são obrigados a se afastar por insalubridade, ou por doenças decorrentes da estafa, de reações alérgicas, e ainda podemos colocar afastamentos por agressões físicas de alunos. Por vezes manipulados e impedidos de chegar a público com a utilização da persuasão da equipe de direção das unidades escolares, indicadas a dedo pelo prefeito e por seus correligionários.

A escola, que deveria ser um espaço aberto ao conhecimento científico e cultural, se tornou uma arena em que são obrigados professores, alunos, e pais a lutar uns contra os outros, em busca da cega causa da sobreposição de valores individualistas em detrimento aos valores coletivos.

A senhora secretária de Educação, teve a pachorra de argumentar a um jornal local que a limpeza tem caráter pedagógico, porém ninguém perguntou se a mesma limpa o sua própria sala, ou se o próprio Cury abdicou de serventes para limpar sua ilustríssima sala... O caráter da limpeza pedagógica, tem como fundo a "economia burra" de gastos, e a preocupação das unidades escolares com questões funcionais, ao invés de se dedicar prioritariamente com a formação cidadã, e assim inviabilizar mudanças significativas deste meio de ensino deturpado, idealizado pelos mestres do tucanato.

É hora de rompermos com o neoliberalismo no sistema educacional, é hora da população mostrar sua força nas urnas em busca de uma nova educação que tenha por metas a valorização dos profissionais, a reforma das instituições enquanto concepção e estrutura, e valorizando a formação do aluno.

Já chega de zorra, queremos Carlinhos para mudar São José!!!

Nenhum comentário: